Blog de Beatriz Nassif

Poesias & Estórias da Bibi

Brasil

Posted by Bibi em 2 julho, 2010

O Brasil perdeu da Holanda de 2×1 (pra Holanda). Estou muito triste!. 😥  Buáááááá! Todo mundo diz que é culpa do Dunga, mas eu não sei se é. Vocês acham que é culpa do Dunga?

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Brasil

Posted by Bibi em 22 junho, 2010

Ganhamos os 2 jogos do Brasil!

Brasil 2 x 1 Coreia do Norte

Brasil 3 x 1 Costa do Marfim

E ainda vai ter Brasil x Portugal, mas o Kaká não vai jogar! 😦

Eu estou aqui com a minha amiga Giu na biblioteca da escola! No dia 25, a gente vai ver o jogo no refeitório da escola, com um telão, e a gente vai comer lanches gostosos (como diz a escola).

Tomara que o Brasil venca!

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Queimadura……no cabelo!

Posted by Bibi em 16 dezembro, 2009

Hoje, a Dora estava fazendo chapinha. Foi a 1ª vez que ela fazia chapinha no cabelo (alisar o cabelo com um equipamento). Então assim que ela terminou ela encostou no cabelo dela e…..AAAAAIIIII! Queimou seu dedo! Agora está vermelho e ela ficou que nem louca procurando o Bepantol (pomada) e finalmente o achou. Ela não deixou eu escrever isso, mas quando ela descobrir (ela acabou de descobrir), eu me ferro (já to me ferrando) HEHEHEHE! Tchau!

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Selena Gomez

Posted by Bibi em 13 dezembro, 2009

A Selena Gomez é uma cantora e atriz que tem um novo CD que chama Kiss & Tell. Ela atua na série “Os Feiticeiros de Waverly Place”, no filme “Os Feiticeiros de Waverly Place – O Filme”, “Outro Conto da Nova Cinderela”, e “Programa de Proteção para Princesas”. Ela está filmando o filme ” Ramona e Beezus”. Em um CD chamado “OS Feiticeiros de Wavferly Place”, ela canta as músicas:
– Disappear

-Magical

-Magic

-Everything is not as it seems

As músicas do CD Kiss & Tell – Selena Gomez & The Scene (nome da banda) são:

– Kiss & Tell

-I Won’t Apologize

-Faling Down

-I Promise You

-Crush

-Naturally

-The Way I Loved You

-More

-As A Blonde

-I Don’t Miss You At All

-Stop and Erase

-I Got You

-Tell Me Something I Don’t Know (Remix)

Outras músicas que ela gravou foram:

-Tell Me Something I Don’t Know

-Cruella de Vil

-Bang a Drum

-Fly to your Heart (Tinkerbell)

-Everything Is Not As It Seems (Tema da série Os Feiticeiros de Waverlly Place)

-One and the Same – Com Demi Lovato

-Make it Happen

-One and the Same – Com Mley Cyrus, Jonas Brothers e Demi Lovato

Tem um clipe que lançou há pouco da Selena Gomez que se chama Naturally:

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Diferenças

Posted by Bibi em 14 novembro, 2009

Todos nós temos diferenças

Alguns são bonitos, outros são feios

Alguns são céticos, outros tem crênças

Alguns são implicantes, outros são sensíveis

Alguns são mal humorados, outros são bem humorados

Alguns são fáceis de entender, outros são difíceis

Algumas pessoas podem ter uma vida madura, outros uma vida complicada

Mas todas as pessoas tem a mesma semelhança:

Todas têm diferenças

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ARGENTINA

Posted by Bibi em 14 novembro, 2009

Eu vou pra Argentina com a minha escola! AMANHÃ!!!!!!!!!!!!!! Eu estou muito ansiosa porque vai ser a 1ª vez que eu saio do país!!!

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Sherlock Holmes e o caso da faixa malhada

Posted by Bibi em 19 setembro, 2009

Ao fazer uma revisão das minhas anotações sobre os setenta e tantos casos nos quais, durante estes últimos oito anos, tenho estudado os métodos de meu amigo Sherlock Holmes, encontro alguns trágicos, outros cômicos, e um grande número de casos apenas estranhos, mas nenhum comum, porque, trabalhando como ele o faz, mais por amor à arte do que para enriquecer, sempre se recusou a associar-se a qualquer investigação que não apresentasse coisas fora do comum e até fantásticas. De todos esses casos, não posso recordar nenhum que apresente características mais singulares do que aquele que teve relação com a conhecida família dos Roylott, em Stoke Moran, em Surrey. Os acontecimentos em questão ocorreram nos primeiros tempos da minha amizade com Holmes, quando alugamos uns aposentos, como solteiros que éramos, na Baker Street. Eu já podia tê-los contado, mas uma promessa de mante-los em segredo havia sido exigida, e só no mês passado fiquei livre dela, pela inesperada morte da senhora a quem fora feita a promessa. Talvez seja bom que os fatos agora se tornem conhecidos, porque tenho razões para pensar que há rumores a respeito da morte do dr. Grimesby Roylott que tendem a tornar o assunto mais terrível do que é na verdade.

Foi em abril de 1883. Ao acordar, encontrei Sherlock Holmes de pé, vestido, ao lado de minha cama. Geralmente ele se levantava tarde, e, quando olhei para o relógio e vi que eram apenas sete e quinze, olhei-o surpreso, e talvez um pouco aborrecido, porque eu era sempre pontual nos meus hábitos.

— Sinto muito acordá-lo, Watson — disse ele —, mas é a sorte de todos hoje. A sra. Hudson foi acordada cedo, chamou-me, e agora sou eu que o chamo.

— O que é então? Um incêndio?

— Não, uma cliente. Chegou há pouco uma jovem, muitíssimo nervosa, e insiste em ver-me. Está esperando na sala de estar. Suponho que, quando as jovens começam a vaguear pela cidade a estas horas da manhã e a acordar os que dormem ainda, algo de muito importante têm a comunicar. Se provar ser um caso interessante, tenho a certeza de que você quererá segui-lo desde o começo. Em todo caso, pensei que devia chamá-lo para lhe dar esta oportunidade.

— Meu caro amigo, fez muitíssimo bem.

Meu maior prazer era acompanhar Holmes nas suas investigações profissionais e admirar as deduções e intuições rápidas, sempre baseadas na lógica, com as quais ele deslindava os problemas que lhe eram submetidos.

Vesti-me apressadamente e pouco depois estava pronto para acompanhar meu amigo até a sala. Uma moça vestida de preto, o rosto coberto por um véu espesso, estava sentada à janela, mas, quando chegamos, levantou-se.

— Bom dia, senhorita — disse Holmes alegremente.— Meu nome é Sherlock Holmes. Este é meu íntimo amigo e companheiro, dr. Watson; pode falar francamente na sua presença como se fosse para mim só. Ah! Vejo que a sra. Hudson teve o bom senso de acender o fogo. Peco-lhe o favor de se aproximar mais dele, e vou mandar vir uma chávena de café bem quente para a senhora, porque vejo que está tiritando de frio.Sidney Paget, 1892

— Não é de frio — disse ela em voz baixa e mudando de lugar, conforme fora convidada.

— O que é então?

— É medo, sr. Holmes. É medo.

Levantou o véu ao falar, e pudemos ver que estava realmente num estado doloroso de agitação, o rosto descorado, os olhos irrequietos e amedrontados como os de um animal preso. Parecia ter uns trinta anos, porém já tinha alguns cabelos grisalhos prematuros; sua expressão demonstrava cansaço e seu semblante estava desfigurado. Sherlock Holmes examinou-a com um dos seus olhares rápidos e abrangentes.

— Não deve ter medo — disse ele calmamente, inclinando-se para ela e pousando-lhe a mão no braço. — Depressa resolveremos o assunto, sem dúvida. Vejo que hoje veio de trem.

— Então o senhor me conhece?

— Não, mas notei o bilhete de regresso na palma da sua luva. Deve ter saído cedo, mas também viajou de charrete, por estradas ruins, até a estação.

A jovem ficou atônita e olhou alarmada para o meu companheiro.

— Não há mistério nisso, senhorita — disse ele sorrindo. — A manga esquerda do seu casaco está salpicada de lama nuns sete lugares, e é lama fresca; não há como uma charrete para nos encher de lama, e a senhora sentou-se à esquerda do cocheiro.

— Sejam quais forem suas razões para dizer essas coisas, é mesmo verdade — disse ela. — Saí de casa às seis horas, cheguei a Leatherhead às seis e vinte, e vim no primeiro trem para Waterloo. Senhor, não posso aguentar mais esta tensão nervosa, e, se continuar, ficarei doida. Não tenho ninguém a quem possa apelar… ninguém a não ser uma pessoa que gosta de mim, e ele, pobre rapaz, não pode fazer nada. Ouvi falar do senhor, sr. Holmes, por intermédio da sra. Farintosh, a quem o senhor ajudou numa ocasião em que ela necessitava de auxílio. Foi por intermédio dela que obtive seu endereço. Oh!, senhor, será que pode também ajudar-me ou pelo menos esclarecer um pouco a escuridão que me cerca? Atualmente não posso recompensá-lo pelo seu trabalho, mas dentro de uns dois meses vou me casar, e então terei o controle pessoal do que é meu. A essa altura, pelo menos, o senhor não me considerará ingrata.

Holmes virou-se para a sua escrivaninha e, abrindo-a, tirou uma caderneta de notas e consultou-a.

— Farintosh — disse ele. — Ah!, sim, lembro-me do caso; tratava-se de um diadema de opalas. Foi antes de você vir morar aqui, Watson. Só tenho a dizer, senhorita, que terei prazer em dar a seu caso a mesma atenção que dediquei à sua amiga. Quanto à recompensa, minha profissão traz por si mesma uma compensação; no entanto, a senhorita terá a liberdade de me reembolsar de qualquer despesa que houver quando lhe for conveniente. E agora, peco-lhe que nos conte tudo o que nos possa ajudar a formar uma opinião sobre o assunto.

— Ai de mim! — respondeu a nossa visitante. — O próprio horror da minha posição está no fato de que meus temores são muito vagos e minhas suspeitas dependem inteiramente de uns pequenos fatos, que podem parecer tão triviais aos outros, que até a pessoa de quem, acima de todos, tenho o direito de esperar algum apoio e conselho considera tudo o que vou lhe contar fantasia de mulher nervosa; não o diz, mas sinto-o, quando desvia os olhos e me dá respostas calmas. Mas sei, sr. Holmes, que o senhor perscruta as coisas mais profundas dos corações humanos, descobrindo a sua perversidade. O senhor talvez possa aconselhar-me como agir em meio aos perigos que me circundam.

— Sou todo atenção, senhorita.

— Meu nome é Helen Stoner, e moro com meu padrasto, que é o último representante de uma das famílias saxônicas mais antigas da Inglaterra, os Roylott, de Stoke Moran, na margem ocidental do Surrey.

Holmes acenou com a cabeça.

— O nome me é familiar — disse ele.

— A família era, antigamente, uma das mais ricas da Inglaterra. A herdade estendia-se sobre os limites dos condados de Berkshire, ao norte, e Hampshire, a oeste. No século passado, todavia, quatro dos herdeiros foram homens dissolutos e de disposição esbanjadora, e a ruína da família finalmente ocorreu com um jogador nos dias da Regência. Nada restou, senão alguns lotes de campo e a casa secular, e essa, sob o encargo de uma pesada hipoteca. O último dono arrastou literalmente sua existência ali, levando uma vida horrível de aristocrata pobre; seu único filho, meu padrasto, vendo que tinha de adaptar-se às novas condições, pediu um empréstimo a um parente, que o habilitou a formar-se em medicina, e foi para Calcutá, onde, pela sua aptidão e força de caráter, se estabeleceu com grande clientela. Enraivecido, porém, por uns furtos que haviam sido feitos na sua casa, agrediu o copeiro, causando-lhe a morte, e por pouco escapou de uma sentença capital. Mesmo assim ficou preso durante muito tempo e voltou para a Inglaterra transformado num homem desapontado e melancólico.

Sidney Paget, 1892 “Quando o dr. Roylott foi para a Índia, casou-se com minha mãe, sra. Stoner, viúva do major-general Stoner, da artilharia de Bengala. Minha irmã e eu éramos gémeas e tínhamos apenas dois anos quando nossa mãe se casou pela segunda vez. Ela tinha bastante dinheiro, umas mil libras anuais, que legou ao dr. Roylott durante todo o tempo que morássemos com ele, com prescrição de que certa soma anual fosse concedida a cada uma de nós no caso de nos casarmos. Logo após nosso regresso à Inglaterra, minha mãe morreu num desastre ferroviário perto de Crewe. Isso foi há oito anos atrás. O dr. Roylott abandonou a clientela que começara a adquirir em Londres e levou-nos para viver com ele na casa ancestral de Stoke Moran. O dinheiro que minha mãe deixara era suficiente para todas as necessidades, e parecia não haver impedimento à nossa felicidade. A essa altura, meu padrasto transformou-se completamente; em vez de cultivar amizades e trocar visitas com as famílias da vizinhança, que no começo se regozijaram ao ver de novo um sucessor dos Roylott morando na velha herdade, fechava-se em casa e raras vezes saía, a não ser para discutir ferinamente com todos aqueles que encontrasse. O temperamento violento, aproximando-se da loucura, é hereditário nos homens da família, e no caso de meu padrasto, creio, foi agravado pelo fato de ele ter vivido num país de clima tropical. Houve uma série de brigas vergonhosas, duas das quais terminaram no posto policial, até que por fim ele se tornou o terror da aldeia e as pessoas voavam para longe quando ele se aproximava, porque é homem de grande físico e absolutamente descontrolado na sua ira. Na semana passada, lançou o ferreiro local de cima do parapeito para dentro do riozinho, e somente com o pagamento de todo o dinheiro que pude arranjar consegui evitar que outro escândalo viesse a público. Não tinha amigos, senão os ciganos ambulantes. A estes, dava licença para levantarem acampamento nos terrenos da herdade, e às vezes aceitava a hospitalidade das suas tendas, acompanhando-os semanas seguidas. Tem paixão também por animais selvagens da Índia, que recebe, mandados por um amigo, Atualmente tem um leopardo e um macaco, que andam livremente e são temidos pelo povo tanto quanto o dono. O senhor deve imaginar, pelo que estou lhe contando, que minha irmã e eu não tínhamos qualquer prazer na vida. Nenhuma empregada ficava conosco, e durante muito tempo nós é que fazíamos todo o trabalho da casa. Ela tinha apenas trinta anos quando morreu, mas, apesar disso, seu cabelo já estava um pouco grisalho, como o meu.”

— Então sua irmã morreu?

— Morreu há dois anos, e é da sua morte que lhe quero falar. Deve compreender que, levando a vida que tenho descrito, era difícil estar em contato com pessoas da nossa idade e posição. Tínhamos, todavia, uma tia solteirona, sra. Honoria Westphail, que mora perto de Harrow, e ocasionalmente tínhamos permissão para lhe fazer uma visita breve. Julia esteve lá no Natal, há dois anos, e encontrou um major da marinha, de quem ficou noiva. Meu padrasto soube do noivado quando ela voltou para casa; não fez nenhuma objeção; porém, duas semanas antes do dia fixado para o casamento, deu-se um acontecimento terrível, que levou minha única companheira.

Sherlock Holmes estivera sentado na sua poltrona descansadamente, com os olhos fechados e a cabeça numa almofada, mas nesse momento entreabriu os olhos e fitou a visitante.

— Conte-me todos os pormenores.

— É-me muito fácil fazê-lo, porque tudo o que aconteceu então está gravado na minha memória. A casa, como já disse, é muito velha, e agora só se usa uma das alas. Os quartos ficam nessa ala, no andar térreo, e as salas, no centro do edifício. Desses quartos, o primeiro é do dr. Roylott, o segundo, de minha irmã, e o terceiro, meu. Não há comunicação entre eles, mas todos se abrem para o mesmo corredor. Compreende?

— Perfeitamente.

— As janelas dos três quartos abrem-se para o relvado. Na noite de Natal, o dr. Roylott foi para o seu quarto cedo, embora soubéssemos que ele ainda não estava deitado, porque minha irmã ficou incomodada com o cheiro de um tabaco forte que ele costumava usar, de charutos indianos. Ela deixou o quarto dela e veio para o meu, onde ficamos conversando sobre os preparativos para o casamento. Às vinte e três horas, quando já ia se deitar, parou à porta, olhou para trás e perguntou:

“— Diga-me, Helen, tem ouvido um assobio a altas horas da noite?

“— Nunca — respondi.

“— Bem, não creio que você seja capaz de assobiar quando está dormindo.

“— Certamente que não. Mas por quê?

“— Porque durante estas últimas noites ouço sempre, por volta das três horas, um assobio baixo, mas muito claro. Tenho o sono leve, e isso me tem acordado. Não sei de onde vem. Talvez do quarto ao lado, talvez do relvado. E simplesmente lembrei-me de lhe perguntar se também tem ouvido.

“— Não, não tenho. Devem ser aqueles ciganos.

“— Talvez. Mas, se vem do relvado, fico admirada por você também não o ter ouvido.

“— Ah, mas tenho o sono mais pesado do que você.

“— Bem, não tem importância, em todo caso — disse ela, sorrindo-me. Fechei a minha porta, e poucos momentos depois ouvi-a dar a volta à chave na porta do seu quarto.”

— Ah, sim? — disse Holmes. — Era costume fechar as portas à chave durante a noite?

— Sempre.

— Por quê?

— Parece-me que já lhe contei que o doutor tem um leopardo e um macaco. Não nos sentíamos seguras enquanto nossas portas não estivessem fechadas à chave.

Sidney Paget, 1892 — Está certo. Continue, por favor.

— Não pude dormir naquela noite. Um pressentimento vago de que alguma desgraça ia acontecer impressionou-me muito. Minha irmã e eu éramos gêmeas, e o senhor sabe como são sutis os laços que ligam duas almas tão unidas. O vento uivava lá fora, e a chuva batia com toda a força nas janelas. Era uma noite tempestuosa. Subitamente, em meio ao barulho da tormenta, ouvi o grito horrível de uma mulher aterrorizada. Reconheci a voz de minha irmã. Pulei da cama, atirei um xale às costas e corri para o corredor. Quando abri a porta, pareceu-me ouvir um assobio baixo, como minha irmã havia descrito, e um momento depois um som, como a queda de um pacote de metal. Corri até a porta do quarto de minha irmã, que se abriu vagarosamente. Olhei, horrorizada, não sabendo o que ia suceder. Pela luz do candeeiro do corredor vi minha irmã aparecer à porta, o rosto branco como a morte, aterrorizada, as mãos estendidas como que pedindo socorro, o corpo cambaleante como o de um bêbado. Corri para ela e lancei-lhe meus braços ao redor do corpo; mas naquele momento seus joelhos dobraram-se e ela caiu no chão. Torcia-se como quem estivesse com dores horríveis, os braços e as pernas tremendamente convulsionados. A princípio pensei que não me reconhecia, mas quando me inclinei para ela, gritou num tom de voz de que nunca me esquecerei:

“— Oh, meu Deus! Helen! Foi a faixa malhada! A faixa malhada!

“Havia outra coisa que queria dizer, e apontava com o dedo no ar em direção ao quarto do doutor, mas uma nova convulsão abafou-lhe as palavras. Saí correndo, chamando meu padrasto em voz alta, e encontrei-o saindo do quarto, com o roupão vestido. Quando chegou ao lado de minha irmã, ela já estava inconsciente, e, embora lhe despejasse conhaque na garganta e mandasse chamar um médico, tudo foi em vão; ela morreu vagarosamente, sem recuperar os sentidos. Assim foi a morte horrorosa de minha amada irmã.”

— Um momento — disse Holmes. — A senhora tem certeza quanto ao assobio e ao som de metal? Podia mesmo jurar que os ouviu?

— Essa pergunta me foi feita também pelo inspetor na investigação que se seguiu. Tenho a convicção de os ter ouvido; todavia, com o estrondo da tempestade e o guinchar da casa velha, é possível que me houvesse enganado.

— Sua irmã estava vestida?

— Não, estava de camisola; na mão direita tinha um fósforo queimado, e na esquerda, uma caixa de fósforos.

— Prova de que havia acendido uma luz para ver ao redor quando o alarme começou. Isso é importante. E quais foram as conclusões do inspetor?

— Investigou o caso com muito cuidado porque a conduta do dr. Roylott tornara-se notória em toda a localidade, mas não encontrou qualquer dado satisfatório sobre a morte de minha irmã. Meu testemunho demonstrou que a porta fora trancada do lado de dentro, e as janelas estavam fechadas com portas de madeira, do sistema antigo, e atravessadas com barras de ferro, como se fazia todas as noites. As paredes não tinham buracos nem fendas, eram sólidas, e o soalho foi bem examinado, com o mesmo resultado. A chaminé é larga, mas está coberta por quatro grandes barras de madeira. É certo que minha irmã estava sozinha quando sobreveio a morte. Além disso, não havia sinais de violência no corpo.

— E envenenamento?

— Os médicos examinaram-na nesse sentido, mas não encontraram nada.

— De que pensa, então, que a infeliz jovem morreu?

— Creio que morreu de medo e choque nervoso, embora não possa imaginar o que lhe meteu medo.

— Havia ciganos nos terrenos naquele tempo?

— Sim, há alguns quase sempre.

— Ah! E o que foi que deduziu da alusão a uma faixa malhada?

— Às vezes penso que era a linguagem estranha do delírio; outras, que quisesse referir-se a um bando de pessoas, talvez a esses mesmos ciganos. Não sei se o lenço pintado que eles usam na cabeça poderia ter sugerido o termo que ela usou.

Holmes meneou a cabeça como um homem que está longe de se considerar satisfeito.

— São águas bem fundas — disse ele; — peço que continue a sua narrativa.

— Passaram-se dois anos desde então, e minha vida tornou-se mais solitária do que nunca. Faz um mês, um caro amigo, que conheci há poucos anos, deu-me a honra de me pedir em casamento. Chama-se Armitage, Percy Armitage, segundo filho do sr. Armitage, de Crane Water, perto de Reading. Meu padrasto não se opôs ao casamento, e pretendemos casar-nos na primavera. Há dois dias começaram alguns consertos na ala oeste da casa e furaram a parede do meu quarto, tanto que tive de mudar-me para o quarto onde morreu minha irmã e dormir na mesma cama onde ela dormia. Imagine, então, como tremi de horror quando ontem à noite, estando acordada e lembrando-me do seu triste fim, ouvi repentinamente, no silêncio da noite, o assobio que precedeu a sua morte. Levantei-me, apressada, e acendi a lâmpada, mas não havia nada no quarto; fiquei demasiadamente assustada e, não podendo dormir mais, vesti-me e daí a pouco era dia. Desci  silenciosamente, arranjei uma charrete na Taberna da Coroa, que fica em frente, e fui a Leatherhead, de onde vim esta manhã com o único objetivo de falar com o senhor e de lhe pedir o seu conselho.

— Fez muito bem — disse o meu amigo. — Mas contou-me tudo?

— Sim, tudo.

— Srta. Stoner, digo-lhe que não contou, porque está querendo poupar o seu padrasto.

— Como? Que quer dizer com isso?

Por resposta Holmes puxou para trás um debrum de renda preta cobrindo a mão que jazia sobre o joelho da nossa visitante. Cinco pontos azuis, marca de quatro dedos e um polegar, estavam impressos naquele pulso branco.

— Foi tratada brutalmente — disse Holmes.

A jovem corou e cobriu o pulso maltratado.

— É um homem, e talvez nem imagine a sua força.

Houve um longo silêncio, durante o qual Holmes descansou o queixo sobre as mãos e ficou olhando para as chamas.

— Este caso é muitíssimo sério — disse ele. — Há muitas coisas que eu gostaria de saber antes de traçar o nosso plano de ação. Todavia, não temos um momento a perder. Se fôssemos a Stoke Moran hoje, seria possível visitarmos os quartos sem o conhecimento de seu padrasto?

— Ouvi-o falar em vir à cidade hoje para tratar de um negócio importante. É provável que esteja fora o dia inteiro, e não haverá nada para atrapalhar. Temos agora uma empregada, mas é velha e caduca, e eu poderia facilmente pô-la de lado.

— Excelente. Você não se importa se eu lhe pedir para ir comigo, Watson?

— Claro que não.

— Então iremos os dois. O que a senhorita vai fazer agora?

— Há uma ou duas coisas que desejo fazer, visto estar na cidade, mas volto no trem do meio-dia, pronta para recebê-los.

— Pode esperar-nos à mesma hora. Eu também tenho algumas coisas a fazer. Mas a senhorita não quer esperar o café da manhã?

— Não, preciso ir. Meu coração está mais aliviado desde que lhe contei minha aflição. Esperá-los-ei com ansiedade esta tarde.

E a jovem saiu.

— O que pensa disto tudo, Watson? — perguntou Sherlock Holmes, recostando-se na cadeira.

— Parece-me um caso obscuro e sinistro.

— Contudo, se a jovem não mentiu ao dizer que as paredes e o soalho estão intactos e que a porta, as janelas e a chaminé são impenetráveis, então a irmã dela, sem dúvida, estava sozinha quando morreu tão misteriosamente.

— De acordo.

— O que significam então aqueles assobios noturnos e as palavras esquisitas da irmã?

— Não posso imaginar.

— Quando se alia a idéia de assobios noturnos à presença de um bando de ciganos que têm intimidade com o velho doutor, e também ao fato de que ele tem interesse em frustrar o casamento da enteada, mais ainda, à alusão a uma faixa e, finalmente, ao fato de a srta. Stoner ouvir um baque metálico, que podia ter sido causado por uma barra daquelas que seguram a janela, ao ser recolocada, penso que há um fundamento para que o mistério seja descoberto nesses fatos.

— Mas que fizeram então os ciganos?

— Não tenho idéia.

— Vejo muitas objeções a tal teoria.

— Eu também, e é por isso que vamos a Stoke Moran hoje. Quero ver se as objeções estão certas ou se podem ser excluídas por algumas explicações. Mas que diabo é isto?

A exclamação foi arrancada ao meu companheiro pela violência com que nossa porta foi aberta. Um homem enorme estava postado à entrada. Sua roupa era uma mistura singular de notário e de agricultor, com cartola preta, casaco comprido, polainas altas e um chicote de caçador na mão. Tão alto era ele que o chapéu tocava na verga da porta e parecia ter a largura desta de um lado ao outro. Rosto grande, muito enrugado, queimado pelo sol, com traços de todas as paixões malévolas; virou-se primeiro para um e depois para o outro de nós. Seus olhos fundos e biliosos, o nariz grande e pontudo, faziam-no assemelhar-se a uma velha e cruel ave de rapina.

— Qual de vocês é Holmes? — perguntou a aparição.Sidney  Paget, 1892

— É esse o meu nome, senhor, mas não sei o seu — disse o meu amigo.

— Sou o dr. Grimesby Roylott, de Stoke Moran,

— Deveras, doutor? — disse Holmes suavemente. — Queira sentar-se.

— Não farei tal coisa. Minha enteada esteve aqui. Segui-a. O que foi que ela lhe contou?

— Está um pouco frio para esta época do ano — disse Holmes.

— O que foi que ela lhe disse? — gritou o velho, furioso.

— Todavia, ouvi dizer que as tulipas prometem ser abundantes — continuou o meu amigo imperturbavelmente.

— Ah, você se faz de desentendido, hem? — disse o nosso visitante, dando um passo à frente e sacudindo a cabeça. — Conheço-o, patife! Já ouvi falar de você. Você é Holmes, o mexeriqueiro.

Meu amigo sorriu.

— Holmes, o intrometido!

O sorriso alargou-se.

— Holmes, o “tira” da Scotland Yard!

Holmes riu-se deveras.

— Sua conversa é muito divertida — disse ele. — Quando o senhor sair, tenha a bondade de fechar a porta. Há uma forte corrente de ar com ela assim aberta.

— Vou quando houver dito tudo quanto quero dizer. Não se atreva a se intrometer nos meus assuntos. Sei que a srta. Stoner esteve aqui, segui-a! Sou um homem perigoso para que alguém se ponha contra mim. Veja isto.

Adiantou-se e, pegando o atiçador do fogão, dobrou-o com suas grandes mãos queimadas do sol.

— Cuidado para não cair nas minhas garras — rosnou ele, e, atirando o atiçador na lareira, saiu da sala.

— Parece ser uma pessoa amistosa — tornou Holmes rindo. — Não tenho um corpo tão grande, mas se ele tivesse continuado, poderia demonstrar-lhe que minhas garras não são menos fracas que as dele.

Enquanto falava, pegou o atiçador de aço, e, com um esforço repentino, endireitou-o.

— Imagine ele me confundir com a força oficial dos detetives! Este incidente dá mais sabor às nossas investigações. Todavia, espero que nossa amiguinha não sofra com sua imprudência de deixar este bruto segui-la. E agora, Watson, vamos comer, depois irei à Doctors’ Commons, onde espero encontrar alguns dados que nos possam ajudar neste caso.

Eram quase treze horas quando Sherlock Holmes voltou da sua excursão, tendo na mão um papel azul, todo rabiscado com anotações de algarismos.

— Vi o testamento da falecida esposa — disse ele —, e, para determinar o seu sentido exato, fui obrigado a calcular os preços atuais dos investimentos a que está ligado. O rendimento, na ocasião da morte dela, era de pouco menos de mil libras, e está agora, devido à queda de preços, mais ou menos em setecentas e cinquenta libras. Cada filha pode requerer uma renda de duzentas e cinquenta libras em caso de casamento. É evidente, portanto, que, se ambas tivessem se casado, o belo homem ficaria com um bocadinho apenas, e, mesmo que fosse uma só, seria bastante prejudicado. Meu trabalho não foi perdido, pois prova que ele tem bom motivo para tentar frustrar qualquer coisa do género. E, agora, Watson, o caso é muito sério, e não devemos demorar mais, especialmente em vista de o velho saber que estamos interessados na sua vida; portanto, se está de acordo, vamos chamar um carro e tomar o trem de Waterloo. Agradeço-lhe se colocar seu revólver no bolso. Um Eley’s número 2 é um excelente argumento para cavalheiros que conseguem torcer atiçadores de aço. Isto e uma escova de dentes será tudo de que precisaremos, creio.

Fomos felizes em Waterloo, pois chegamos em tempo de tomar um trem para Leatherhead, onde alugamos um carro e fomos conduzidos por mais de sete ou oito quilômetros através da paisagem maravilhosa de Surrey. Estava um dia lindo, de sol brilhante e algumas leves nuvens no céu. As árvores e sebes desabrochavam e o ar impregnava-se do perfume vindo da terra úmida. Para mim, pelo menos, parecia haver grande contraste entre a natureza em plena primavera e o sinistro caso que nos havia levado ali. Meu amigo ia na frente, com os braços cruzados e o chapéu puxado sobre os olhos, o queixo caído sobre o peito, em profunda meditação. De repente, ergueu-se, deu-me uma palmada no ombro e apontou para os prados.

— Olhe para além — pediu ele.

Via-se um parque cheio de árvores que cresciam na encosta de uma pequena colina, e a espessura das árvores aumentava até o cume; era uma verdadeira mata fechada. Por entre os ramos das árvores viam-se as pontas triangulares da água-furtada de uma velha mansão.

Sidney Paget, 1892

— Stoke Moran — disse ele.

— Sim, senhor, aquela é a casa do dr. Grimesby Roylott — respondeu o cocheiro.

— Estão fazendo obras ali, e é para lá que nós vamos — disse Holmes.

— A vila é esta — disse o cocheiro, apontando para alguns telhados à esquerda. — Mas para chegar à casa é melhor pular a cancela e seguir o caminho a pé através dos campos. É ali, de onde vem aquela senhora.

— Creio que é a srta. Stoner — observou Holmes. — Sim, vamos fazer o que você sugere.

Descemos, pagamos a viagem, e o carro voltou para Leatherhead.

— Achei melhor — disse Holmes, enquanto pulávamos por cima da cerca — que este homem pensasse que viemos como arquitetos ou para algum negócio definido. Pode ser que assim evite dar com a língua nos dentes.

— Boa tarde, srta. Stoner. Veja que cumprimos a nossa palavra.

Nossa cliente apressara o passo para vir ter conosco.

— Esperava-os ansiosamente — exclamou ela, apertando-nos as mãos. — Tudo corre bem. O dr. Roylott foi para a cidade e creio que não voltará até a tardinha.

— Tivemos o prazer de conhecer o dr. Roylott — disse Holmes, e, em poucas palavras, fez um relato do que acontecera. A srta. Stoner ficou branca até os lábios.

— Céus! — exclamou ela. — Ele me seguiu então?

— Parece que sim.

— É tão astuto que nunca sei quando estou em segurança. Que dirá ele no regresso?

— Ele terá de se acautelar, pois pode descobrir que há alguém tão astuto quanto ele. É preciso que a senhora se feche hoje à noite aonde ele não possa ir. Se se tornar violento, nós a levaremos para casa de sua tia em Harrow, Agora, precisamos aproveitar o tempo, e por isso peco-lhe para nos levar aos quartos que devemos examinar.

O edifício era de pedras cinzentas e, em certos lugares, havia moitas de musgo junto às paredes; na parte central era alto, com duas alas curvas como as garras de um caranguejo. Numa dessas alas, as janelas estavam quebradas e cobertas com tábuas, assim como o teto, que estava também caído, autêntica prova de ruína. A parte central estava reformada, e a ala à direita fora modernizada, com cortinas nas janelas e fumaça que saía das chaminés, demonstrando que era ali que a família residia.

Alguns andaimes se erguiam contra as paredes dos fundos, onde havia uma abertura, mas sem o menor sinal de pedreiros que trabalhassem à hora da nossa visita. Holmes andou de cima para baixo no relvado e examinou com muita atenção as janelas do lado de fora.

— Esta, presumo, pertence ao quarto que a senhora ocupava, o do centro era de sua irmã e o ligado ao edifício principal é o do dr. Roylott.

— Exatamente, mas agora durmo no quarto do meio.

— Por causa das reformas. Mas não vejo assim tanta necessidade de reparação naquele lado da parede.

— Nem havia, e acredito que foi uma desculpa para me obrigar a mudar de quarto.

— Ah, é uma idéia. Do outro lado desta ala está o corredor para o qual dão estes três quartos. Há janelas no corredor, com certeza, não?

— Sim, mas muito pequenas. Estreitas demais para que alguém possa passar por elas.

— Visto que trancavam as portas de seus quartos pelo lado de dentro, não era possível a aproximação por aquele lado. Tenha a bondade de entrar no seu quarto agora e de trancar as janelas.

Assim fez a srta. Stone, e Holmes, depois de examiná-las bem, esforçou-se por abri-las, sem resultado, pois não havia sequer uma fenda por onde se pudesse introduzir a lâmina de um canivete. Pegou a lente de aumento e examinou as dobradiças, mas eram de ferro sólido, embutido na parede.

— Hum! — disse ele coçando o queixo, perplexo. — Minha teoria apresenta algumas dificuldades. Ninguém poderia passar por estas janelas, uma vez trancadas. Bem, vamos ver se o interior nos revela qualquer pista. Uma porta estreita dava entrada a um corredor em ruínas, para onde se abriam os três quartos. Holmes recusou examinar o terceiro quarto, e assim passamos para o segundo, aquele em que a srta. Stoner dormia agora e no qual sua irmã encontrara a morte. Era simples, com teto baixo e lareira larga, conforme o costume nas casas de campo antigas. Uma cômoda acastanhada estava num canto, uma cama coberta com uma colcha branca no outro, e uma mesa de toalete do lado esquerdo da janela. Esses móveis, com mais duas cadeiras, completavam a mobília do quarto, além de um pequeno tapete ao centro.

As vigas e as tábuas que forravam as paredes eram de carvalho castanho, já bichadas e tão velhas que pareciam ser tão antigas quanto o próprio edifício. Holmes puxou uma das cadeiras para o canto e sentou-se, muito quieto, enquanto seus olhos corriam em redor repetidas vezes, para baixo, para cima, examinando todos os pormenores do quarto.

— Com que aposento se comunica aquela campainha? — perguntou ele por fim, apontando para uma corda grossa que estava pendurada ao lado da cama, com a borla em cima do travesseiro.

— Com o quarto da empregada.

— Parece mais nova do que as outras coisas.

— Sim, foi colocada somente há dois anos.

— Foi sua irmã que a pediu?

— Não, nem nunca ouvi dizer que ela a usasse. Nós mesmas íamos buscar aquilo de que precisávamos.

— Deveras, parece desnecessário colocar uma corda tão bonita ali. Desculpe-me um instante, vou examinar o assoalho. — Depois fez o mesmo a todos os painéis de madeira, e finalmente chegou perto da cama, olhando-a bem, assim como à parede que ficava perto. Nisto pegou o cordão da campainha e deu-lhe um puxão. — Oh! É apenas uma imitação — disse ele.

— Não toca?

— Não, nem está ligada ao fio. Isto é deveras interessante. Veja, está ligada a um gancho logo acima da abertura que serve apenas para a ventilação.

— Que absurdo! Nunca reparei nisso antes.

— É muito estranho!—murmurou Holmes, puxando a corda. — Há um ou doispontos

esquisitos neste quarto. Por exemplo, que louco devia ser o construtor, que fez uma abertura para a ventilação de um quarto para o outro, quando afinal com o mesmo trabalho podia obter uma comunicação com o exterior.

— É também recente — disse a jovem.

— Foi aberta mais ou menos na ocasião da instalação do cordão? — indagou Holmes.

— Sim, houve diversas reformas naquela época.

— E parece que tiveram um propósito muito interessante: cordões inúteis, aberturas que não ventilam. Com a sua permissão, agora vamos fazer nossas pesquisas no quarto central.

O quarto do dr. Grimesby Roylott era maior que o da enteada, mas simples. Uma cama de campanha, uma prateleira cheia de livros, a maioria de ordem técnica, uma poltrona perto da cama, uma cadeira comum de madeira junto à parede, uma mesa redonda e um cofre enorme de ferro eram as principais coisas que se viam. Holmes examinou tudo com o maior interesse.

— O que há aqui dentro? — perguntou ele, dando uma palmada no cofre.Sidney Paget, 1892

— Os documentos de meu padrasto.

— Ah, então examinou o interior?

— Uma vez, há alguns anos atrás. Lembro-me de que estava cheio de papéis.

— Não haverá um gato no meio deles, por acaso?

— Que idéia estranha!

— Bem, mas olhe para isto!

E pegou um pequeno pires de leite que estava em cima do cofre.

— Não, não temos nenhum gato. Mas há um leopardo e um macaco.

— Oh, sim, claro. Bem, o leopardo é como um gato grande, mas um pires de leite não é bastante para satisfazê-lo, penso eu. Há um ponto que desejo esclarecer.

Nisto, curvou-se diante da cadeira de madeira e examinou o assento com a maior atenção.

— Muito obrigado. Está bem — disse ele, levantando-se e colocando a lente no bolso. — Ah! Aqui há uma coisa interessante.

O objeto que olhava era um pequeno chicote usado por quem tem cães, pendurado a um canto da cama. Estava enrolado e amarrado com uma presilha.

— Que pensa disto, Watson?

— É bastante comum, mas não posso perceber por que está enrolado.

— Isso é que não é comum, hem? Hum! Há tanta malvadeza no mundo, e quando um homem inteligente volta o cérebro para o crime, torna-se mil vezes pior do que é realmente. Penso que já vimos bastante, srta. Stoner, e, se nos dá licença, iremos para o relvado.

Nunca vi o rosto do meu amigo tão carregado como quando deixou o cenário de suas investigações. Ficou muito tempo em silêncio, e nem eu nem a srta. Stoner quisemos perturbar seus pensamentos antes que ele próprio terminasse seus devaneios.

— É essencial, srta. Stoner — volveu ele —, que siga meticulosamente minhas instruções.

— Certamente que o farei.

— O assunto é demasiado importante para haver hesitações. Sua vida depende de sua obediência.

— Estou em suas mãos.

— Em primeiro lugar, eu e meu amigo devemos passar a noite no seu quarto.

Ela e eu olhamo-nos estupefatos.

— Sim, é preciso que assim seja. Deixem-me explicar-lhes. Creio que aquilo lá é a hospedaria da vila.

— Sim, chama-se A Coroa.

— Muito bem, sua janela será vista de lá?

— Certamente que sim.

— É preciso que a senhorita permaneça no quarto pretextando uma forte dor de cabeça, à hora em que seu padrasto voltar. Depois que ele for para o quarto dele, a senhorita deve abrir a janela, pôr o candeeiro lá como sinal para nós, depois retirar-se para o quarto que ocupava antes; apesar das obras, com certeza  poderá acomodar-se lá por uma noite.

— Oh, sim, facilmente.

— Quanto ao resto, deixe nas nossas mãos.

— Mas o que farão?

— Passaremos a noite no seu quarto e investigaremos a causa do barulho que a tem incomodado.

— Creio, sr. Holmes, que o senhor já chegou a alguma conclusão — disse a srta. Stoner, pondo sua mão sobre o braço do meu companheiro.

— Talvez.

— Então, por caridade, diga-me o que foi que matou minha irmã.

— Preferia ter melhores provas antes de falar.

— O senhor pode me dizer, pelo menos, se a morte foi causada por algum susto medonho e repentino.

— Penso que não. Acho que houve uma causa mais concreta. E agora, srta. Stoner, precisamos ir, porque se o dr. Roylott voltasse e nos visse aqui, nossa viagem seria em vão. Adeus, seja corajosa, e, se fizer o que lhe disse, pode ficar descansada, depressa afastaremos os perigos que a ameaçam.

Sidney Paget, 1892 Sherlock Holmes e eu não tivemos dificuldade em alugar um quarto e uma sala na hospedaria. Ficavam no andar superior, e da nossa janela podíamos ver o portão da alameda que levava à ala habitada da mansão Stoke Moran. Ao escurecer, vimos o dr. Roylott passar de carro, com o corpo enorme ao lado do rapaz que o acompanhava e que demorou a abrir os pesados portões. Ouvimos o rosnar rouco da sua voz e vimos a fúria com que fechou os punhos e os mostrou ao rapaz. O carro continuou, e, uns minutos depois, vimos surgir uma luz entre as árvores, quando foi acesa a lâmpada numa das salas.

— Sabe, Watson? — disse Holmes quando estávamos sentados juntos na semi-obscuridade. — Estou indeciso se devo levá-lo hoje à noite ou não. Há indícios positivos de grande perigo.

— Posso ajudá-lo?

— Sua presença pode ser de alto valor.

— Então certamente irei.

— É muita bondade da sua parte.

— Você fala em perigo. É evidente que viu naqueles quartos mais do que eu pude ver…

— Não, mas talvez tenha deduzido mais. Creio que você viu o mesmo que eu.

— Não vi nada de estranho, a não ser o cordão da campainha; para que serve aquilo? Não posso imaginar.

— Viu também a abertura?

— Sim, mas não penso que seja assim tão raro haver uma pequena abertura entre dois quartos, tão pequena que mal daria passagem a um rato.

— Eu tinha a certeza de que encontraríamos uma abertura de ventilação antes de virmos para Stoke Moran.

— Caro Holmes…

— Oh, sim. Lembra-se de ela ter dito que a irmã sentia o cheiro dos charutos do dr. Roylott? Isso por si só sugere que havia uma comunicação entre os dois quartos. Só podia ser uma abertura pequena, senão as autoridades policiais teriam dado com ela, e por isso deduzi que devia servir para ventilação.

— Mas que mal poderá haver nisso?

— Bem, há pelo menos uma coincidência de datas. Fez-se uma abertura, pendurou-se uma corda comprida, e uma moça dorme na cama e morre. Não lhe parece estranho?

— Por ora não vejo relação nenhuma.

— Não viu nada de estranho naquela cama?

— Não.

— Pois estava fixada ao chão. Já viu alguma cama fixada ao chão?

— Nunca.

— A jovem não podia arrastar a cama, devia ficar sempre na mesma posição em relação à abertura e à corda.

— Holmes — exclamei —, estou percebendo o que você quer dizer. Estamos no momento exato de evitar um sutil e horrível crime.

— Muito sutil e bastante horrível. Quando um médico se desvia do bem, torna-se o pior dos criminosos. Tem nervos e conhecimentos. Esse homem ultrapassa Palmer e Pritchard, mas creio, Watson, que conseguiremos mais ain da. Teremos de passar por muitos horrores antes que a noite finde. Vamos apaziguar nossos nervos fumando um pouco, e, durante alguns instantes, pensar em coisas mais agradáveis.

Cerca das vinte e uma horas, a luz entre as árvores extinguiu-se e tudo ficou escuro na mansão. Passaram-se duas horas vagarosamente, e, então, repentinamente, justamente quando o relógio da igreja batia vinte e três horas, brilhou a luz bem à nossa frente.

— Aquele é o nosso sinal — disse Holmes, pulando —, está na janela do meio.

Quando saímos, Holmes trocou algumas palavras com o hoteleiro, dizendo que íamos fazer uma visita, embora tarde, a um velho conhecido e talvez passássemos a noite lá. Um momento depois estávamos nas ruas escuras, com um vento frio que soprava em nosso rosto e uma luz amarela que piscava à nossa frente através das sombras para nos guiar na nossa sombria missão. Houve pouca dificuldade em entrar na herdade, porque havia muitos vãos no velho paredão do parque. Adiantando-nos debaixo das árvores, alcançamos o relvado, atravessamo-lo, e íamos entrar pela janela, quando, de dentro de uns arbustos de louro, pulou uma coisa que parecia uma criança aleijada e que se lançou sobre a relva com o corpo todo retorcido e depois desapareceu rapidamente na escuridão.

— Meu Deus! — cochichei. — Você viu?

Holmes estava tão surpreso quanto eu. Sua mão fechou-se sobre meu pulso como um torniquete, devido à agitação. Então riu baixinho, e aproximou a boca do meu ouvido.

— É uma família bonita — murmurou ele —, aquilo é o bugio.

Tinha me esquecido dos bichos de estimação do doutor. Havia um leopardo também, talvez o sentíssemos nos ombros a qualquer momento. Confesso que me senti aliviado quando, seguindo o exemplo de Holmes ao tirar os sapatos, me vi dentro do quarto.

Sem fazer qualquer ruído, meu companheiro fechou as janelas, colocou o candeeiro em cima da mesa e olhou ao redor do quarto. Tudo estava como havíamos visto durante o dia. Então, chegando-se junto a mim e dobrando a mão em forma de concha, Holmes cochichou ao meu ouvido tão baixo que mal pude distinguir as palavras:

— O menor barulho pode ser fatal aos nossos planos.

Acenei com a cabeça para mostrar que havia entendido.

— Temos de ficar no escuro. Ele veria a luz pela abertura.

Acenei de novo.

— Não durma. Talvez sua própria vida dependa disso.

Tenha o revólver à mão. Talvez precise dele. Ficarei sentado na beira da cama, e você, naquela cadeira. Tirei o revólver do bolso e coloquei-o em cima da mesa. Holmes tirou uma bengala curta e flexível e colocou-a em cima da cama a seu lado, e, junto dela, uma caixa de fósforos e um toco de vela. Depois apagou a vela e ficamos no escuro.

Nunca me esquecerei daquela noite de vigília. Não se ouvia som nenhum, nem mesmo o da nossa respiração; contudo, eu sabia que meu companheiro estava sentado ali, de olhos abertos, na mesma tensão nervosa que eu. As janelas de madeira não deixavam passar o menor raio de luz, e esperamos numa escuridão total. Lá de fora vinha o grito ocasional de uma ave noturna, e em certo momento, na nossa própria janela, ouvimos um gemido como o miar de gatos, o que nos deu a certeza de que o leopardo andava à solta.

À distância ouvíamos as badaladas profundas do relógio da igreja, que marcavam cada quarto de hora que passava. E quão compridos pareciam aqueles quartos de hora! Meia-noite, uma hora, duas e três, e continuávamos em silêncio, esperando o que ocorresse.

De repente, surgiu uma luz na direção da abertura, que se extinguiu quase imediatamente mas foi sucedida por um forte cheiro de óleo queimado e de metal quente. Alguém no quarto próximo havia acendido uma lamparina. Ouvi um movimento leve, e depois seguiu-se de novo o silêncio, mas o cheiro continuou e aumentou. Durante meia hora forcei a vista. De repente ouviu-se outro som suave como o de vapor saindo de uma chaleira. No mesmo instante em que ouvimos esse som, Holmes pulou da cama, acendeu um fósforo e bateu furiosamente com a bengala na corda da campainha.Sidney Paget, 1892

— Você o viu, Watson? — gritou ele. — Você o viu?

Mas eu não tinha visto. No momento em que Holmes riscou o fósforo, ouvi um assobio baixo, mas distinto, porém o brilho repentino nos meus olhos cansados impossibilitou-me de discernir o objeto ao qual meu amigo se atirara e que açoitara com tanta fúria.

Todavia, pude ver que seu rosto estava pálido como a morte e revelava horror e repugnância. Parou de bater e estava olhando para a abertura quando de repente, quebrando o silêncio da noite, veio o grito mais horroroso que jamais ouvi, que cresceu até se tornar um bramido de dor, de medo e ira, tudo misturado num tremendo uivo estridente. Dizem que na vila, e até na casa paroquial, aquele grito acordou e fez levantar os que dormiam. Nossos corações gelaram, e fiquei olhando para Holmes, e ele para mim, até os últimos ecos cessarem a pouco e pouco.

— Que pode ser isso? — perguntei, ofegante.

— Quer dizer que tudo acabou — respondeu Holmes.

— E, finalmente, talvez para melhor. Pegue seu revólver e vamos entrar no quarto do dr. Roylott.

Com a fisionomia grave, acendeu o candeeiro e saiu para o corredor. Bateu na porta duas vezes, sem receber resposta. Depois virou a maçaneta e entrou; eu vinha logo atrás, com o revólver automático.

Foi uma cena singular a que vimos. Em cima da mesa, havia uma lamparina com um dos lados meio aberto, lançando um raio de luz sobre o cofre de ferro, cuja porta estava aberta. Ao lado da mesa, sentado, encontrava-se Grimesby Roylott, vestido com o roupão, os pés metidos em chinelos turcos. No colo, atravessando-lhe as pernas, estava o açoite em que havíamos reparado durante o dia. Seu queixo estava caído, os olhos fixos, num olhar rígido, hediondo, dirigidos a um canto do teto. Ao redor da testa tinha uma faixa amarela esquisita, com pintas castanhas, que parecia estar amarrada com força ao redor da sua cabeça.

Sidney Paget, 1892 — A faixa! A faixa malhada! — cochichou Holmes.

Dei um passo à frente. Nesse instante, o ornamento da cabeça começou a mover-se, e, de dentro do cabelo, levantou-se a cabeça chata, de forma triangular, e o pescoço inchado de uma serpente nojenta.

— É uma cobra do brejo! — disse Holmes. — A cobra mais venenosa da Índia. Ele morreu em menos de um minuto depois de ser mordido; a violência, na verdade, recai sempre sobre os violentos; e o assassino cai sempre na cova que preparou para outro. Vamos obrigar esta criatura a voltar para o seu lugar, e então poderemos levar a srta. Stoner para algum abrigo seguro e contar à polícia o que aconteceu.

Enquanto falava, retirou o chicote do colo do morto e, deitando o laço ao redor do pescoço do réptil, arrancou-o do seu poleiro macabro e, levando-o de braço estendido, atirou-o para dentro do cofre, cuja porta fechou cuidadosamente.

Esses são os fatos verdadeiros a respeito da morte do dr. Grimesby Roylott, de Stoke Moran. Não é necessário que se prolongue a narrativa, que já se estendeu demais, para dizer como contamos a triste notícia à jovem aterrorizada, e como a levamos de trem pela manhã e a deixamos em Harrow. Também não contarei o progresso vagaroso das investigações oficiais, que enfim decidiram que o doutor fora morto quando brincava descuidadamente com um bicho perigoso. O pouco que ainda me faltava saber do caso foi-me relatado no nosso regresso no dia seguinte.

— Eu havia chegado a uma conclusão completamente errônea, que demonstra, meu caro Watson, como é perigoso raciocinar com dados insuficientes. A presença dos ciganos, bem como a palavra “faixa”, que a pobre jovem usou, sem dúvida para explicar a visão horrível que teve à luz do fósforo, bastaram para me despistar.

“Meu único mérito foi reconhecer o meu erro, quando percebi a evidência de que qualquer perigo que tivesse ameaçado a dona do quarto não poderia ter vindo da janela nem da porta. Chamaram a minha atenção a tal abertura e a corda da campainha tão perto da cama. Achei também esquisito que a cama fosse fixa e a campainha, somente um disfarce, cuja corda vinha diretamente da abertura para a cama; tudo isso me deu a ideia de que era para a descida de qualquer coisa de um ponto ao outro, e pensei logo numa cobra, ainda mais sabendo que o doutor possuía vários animais da Índia. Assim, pensei que estava na pista certa. A ideia de uma forma de envenenamento que não pudesse ser descoberta por testes químicos era justamente o que serviria para um homem astuto e cruel, que aprendera essas coisas no Oriente. A rapidez com que tal veneno faria efeito era considerada por ele uma vantagem. O médico-legista teria de ser muito perspicaz para dar com os dois pontinhos escuros onde os dentes da cobra haviam picado, introduzindo o veneno. Depois lembrei-me do assobio. Era preciso recolher a cobra antes que chegasse a luz do dia, para que a vítima não a visse. Ele tinha treinado a cobra, talvez com o uso do leite que vimos. Introduzia-a pela abertura, tendo a certeza de que ela desceria pela corda e chegaria à cama, podendo ou não morder a ocupante. Talvez ela escapasse todas as noites, durante uma semana inteira, porém, mais cedo ou mais tarde, seria vitimada. Já havia formulado essas ideias antes de entrarmos no quarto do doutor. Quando o inspecionei, vi que ele tinha o hábito de subir na cadeira, o que era necessário para poder alcançar a abertura.

“Quando vi o cofre e o pires de leite, o laço feito com a corda do chicote, tudo isso fez desaparecer qualquer sombra de dúvida. O som de metal que a srta. Stoner ouviu foi, com certeza, causado pelo bater da porta do cofre sobre sua terrível ocupante. Uma vez convencido de que estava na pista certa, você deve estar lembrado dos passos que dei para pôr à prova as ideias. Ouvi o bicho assobiar, suponho que você também ouviu, e imediatamente acendi a luz e o ataquei.”

— Com o fito de impeli-lo a voltar pela abertura.

— E também com o intuito de fazê-lo revoltar-se contra o próprio dono do outro lado. Algumas das pancadas acertaram nele e despertaram-lhe a fúria, e por isso se lançou sobre a primeira pessoa que viu. Assim, sou indiretamente responsável pela morte do dr. Grimesby Roylott, mas não posso dizer que isso me pese muito na consciência.


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O Mistério do Homem e sua Casa – Parte 4 – O Plano contra Virraio

Posted by Bibi em 7 agosto, 2009

No capítulo anterior:

Gaby, Rei e a pequenina Isa, caíram na armadilha de Virraio e caíram em um porão. Ficaram lá por 5 anos. Depois que o plano de Virraio ficou pronto, encontraram um homem chamado Alex e resolveram bolar um plano para destruir Virraio e Virralândia.

Alex contou para a pequena família, que não estavam na Venezuela e sim, em Virralândia. Gaby, Rei e Isa se encaram roxos e disseram:

– HAHAHAHAHAHA! Virralândia?!?!?! Que nome mais ridículo!!.

Alex explodiu:

– O CASO É QUE SE NÃO BOLARMOS UM PLANO CONTRA VIRRAIO, TODOS MORRERÃO!!

Rei, Gaby e Isa se encararam, vermelhos de vergonha:

– Ops! Desculpe-nos Alex. Não nos controlamos.

– Tudo bem. – Disse Alex nervoso. – Enfim, vamos ter que bolar um plano o mais rápido possível contra Virraio e Virralândia!

Gaby, Rei e Isa ficaram roxos de tanto segurar o riso.

– Podem rir. – Disse Alex.

– HAHAHAHAHÁÁÁÁ!!!

Alex também acompanhou o riso. 10 minutos depois, todos se acalmaram.

– Enton, vamu comiça a bular u pano. Então, vamos começar a bolar plano. – Disse a Isa, a pequenina.

– Ok. Então vamos blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá… Ok? – Disse Alex.

– Você é o chefe. – Disse Gaby.

Rei ficou vermelho de ciúme.

O plano era que eles iam fingir que iam se juntar a Virraio e se Virraio acreditasse, tudo irá dar certo, mas se Virraio não acreditar……

Enfim, se Virraio acreditasse, ele iria deixá-los sair do porão assustador, e deixar eles ficarem na casa. Então quando Virraio estivesse distraído, eles começariam a conversar sobre seus pontos fracos. O de Gaby, seria se matassem Isa, Alex e Rei. O de Isa, seria se matassem Gaby, Rei e Alex. O de Alex, seria se matassem Isa, Gaby e Rei, pois eles viraram muito amigos, quase irmãos. E o de Rei, seria se matassem Gaby, Isa e Alex. Então Virraio falaria o dele e quando estivesse dormindo, atacariam Virraio, e como ele era o coração de Virralândia, o lugar também passaria a não existir.

Não tinha como o plano dar errado. Então eles foram falar com Virraio:

– Virraio!

– O QUE?

– Estivemos pensando e… – Disse Alex.

– E O QUE??

– E queremos nos juntar a você! – Disse Gaby, rapidamente.

– Co-c-como assim?

– É… ahn… nó-nós estivemos pensando e…  – Disse Rei

– E também não gostamos de turistas. Nós sentimos muito, muito mesmo. – Interrompeu Gaby. – Só viemos para cá porque eu estava grávida, mas nós ODIAMOS turistas. E o Alex também odeia né Alex? – Gaby deu uma cotovelada no Alex, pois ele não estava prestando atenção.

– Ahn?? O que? Ah, sim claro ODEIO MUITO! – Disse Alex tentando disfarçar.

– Nossa… E-eu estou surpreso! Caramba! Bom, pelo menos é bom ter companheiros! – Disse Virraio.

– Enton pudemu dumi aqui in chima? Então podemos dormir aqui em cima? – Disse Isa com seu sotaque bebenês*.   *Bebenês é língua de neném, que eu inventei.

– C-c-claro! – Disse Virraio.

– Yes! Deu certo! – Rei disse.

– DEU CERTO O QUE? – Disse Virraio, desconfiado.

– Ops. Quer dizer…

– É porque nós pensamos que você quer dizer   o senhor não iria acreditar na gente então Rei quis dizer que deu certo e nós podemos nos juntar ao senhor. – Disse Gaby.

– Ahn… – Disse Virraio pensando se acreditaria ou não. – Então ta.

Então na hora de dormir, os quatro foram no quarto de Virraio, escondidos, mas esqueceram que a casa também tinha “vida”. Então a casa os engoliu, de novo.

Virraio acordou e foi até lá embaixo:

– Porque a casa engoliu vocês?

– É… porque… – Disse Rei. Rei nunca consegue inventar uma desculpa.

– É porque nós ficamos tanto tempo no porão, que nos esquecemos onde é o banheiro e então entramos no seu quarto, achando que era o banheiro, e a casa nos engoliu. – Disse Gaby. Gaby sempre consegue inventar uma desculpa.

– Ah. Então ta. A casa nunca mais vai engolir vocês, de maneira ALGUMA! – Exclamou Virraio.

– Ok. Obrigado, senhor! – Disseram os quatro ao mesmo tempo.

Então no outro dia, na hora de dormir, Alex se certificou que Virraio estava dormindo, e foi avisar a família. Entraram no quatro de Virraio pé-antepé e os quatro ao mesmo tempo contaram até três:

– Um! – Disse Rei e Alex.

– Dois! – Disse Isa e Gaby.

TRÊS!

Os três disseram três ao mesmo tempo, e colocaram todos os seus dedos na barriga do vilão. O vilão gritou se esperneou e atingiu a boca de Rei. Gaby se vingou, dando um soco na cara do velho e ele virou AREIA PURA!

Então todos saíram correndo da cidade e ficaram observando a paisagem da cidade desmoronando!

E TODOS, ABSOLUTAMENTE TODOS VIVERAM FELIZES, NÃO SEI SE PARA SEMPRE, POIS EU NÃO SOU VIDENTE, MAS POR CAUSA DELES TEREM DETIDO VIRRAIO, FICARAM FELIZES!!

Fim!!

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O Mistério do Homem e sua Casa – Parte 3 – O Plano Diabólico

Posted by Bibi em 6 agosto, 2009

No capítulo anterior:

O senhor disse a Rei que só lhe daria a casa, se Rei matasse seu filho/a quando nascesse. É claro que Rei não aceitou, mas mesmo assim o senhor lhe deu a casa e começou a bolar um plano super hiper diabólico.

O vilão disse:

– Hehehe,aquele casalzinho inofensivo, não sabem com quem se meteu. Muahahahaháááá.

Rei e Gaby estavam descansando, quando a cama começou a mexer. Rei e Gaby nem perceberam. Então Gaby começou a sentir que seu bebê ia nascer.

………..

Finalmente, nasceu um lindo bebê, com os olhos e o nariz da mãe e a boca e a sobrancelha do pai. O bebê era lindo, cabelo castanho, olhos verdes, nariz pequenino, sobrancelhas escuras e boca grande. Era uma linda menina, que teve o nome de Isabela.

Então, depois eles perceberam que a casa começou a balançar. Pensaram, juntos:

“Ué! Nem tem terremoto na Venezuela!”

Então o chão começou a se abrir e engoliu Gaby, Rei e a pequenina Isa.

A primeira etapa do plano diabólico do tal “senhor”, que tinha o codinome: Virraio, deu certo:

– Muahahahaháááá! Aqueles dois safados caíram na minha armadilha! Hehehehe, eles nunca poderão sair da onde minha casinha bonitinha os botou. Muahaháááá!

Então Rei e Gaby e a menininha caíram e foram parar em um porão de 1000 m². Viram cobras, escorpiões, aranhas e até macacos. Tinha de tudo lá. Vocês não tem nem ideia: tinha aranhas de chocolate que a picada era fatal, escorpiões de borracha que hipnotizavam, piranhas de geleia, muitas coisas.

Então eles ficaram lá por muito tempo e o vilão dava comida pra eles e pra Isa.

Então Isa aprendeu a engatinhar, sentar, andar, correr, falar, perguntar, responder, ler, escrever, e até a cortar com garfo e faca.

Quando Isa fez 5 anos, o plano de Virraio ficou pronto.

Então, eles encontraram um homem e Gaby falou:

– iHola! Yo soy Gaby, y este es Rei, mi esposo. Olá! Eu sou Gaby, e este é Rei, meu marido.

– Lo siento, pero yo no hablo muy bién em Español. Yo soy Alex, ustedes hablan en Inglés? Desculpe-me, mas não falo muito bem em Espanhol. Eu sou Alex, vocês falam em Inglês?

– Oh! Yes, we do speak in English. We wanted to know why the floor swallowed us. For how long have you been here? Can you explain everything to us? Oh! Sim, nós falamos em Inglês. Nós queríamos saber porque o chão nos engoliu. Há quanto tempo você está aqui? Será que você pode nos explicar tudo?

– Breath darling, breath! Respire querida, respire. – Disse Rei. – Do you speak in Portuguese? Você fala Português?

– Oh sim. Mas enfim o chão engoliu vocês porque o dono que deu esta casa para vocês, é um vilão. Um tal de Virraio!

– Que fora de moda! – Disse Gaby, indignada.

– Bem o caso não esse. – Continuou Alex. – O caso é que: Virraio não gosta de nenhum turista. Ele acha que só fica aqui quem nasceu aqui. Então ele bola um plano para matar quem se atreve a querer morar aqui.

– Mas porque ele queria que eu matasse a Isa? – Perguntou Rei.

O que? Ele queria matar nossa Isa? – Gritou Gaby.

– Ah, é querida, eu esqueci de contar. – Disse Rei, com vergonha.

– Virraio quis matá-la porque ele acha disgosta muito que, além de, ter turistas que procuram casas para morar justo com ele, terem filhos bem nesse país. – Explicou Alex.

– Mas aqui é a Venezuela!!! – Disseram os dois.

– Venezuela???? Isso é o que todos pensam. Esse é o Virralândia!!!!

Rei, Gaby e Isa se olharam roxos e disseram:

HAHAHAHAHAHA! Virralândia?!?!?! Que nome mais ridículo!!

Alex explodiu:

O CASO É QUE SE NÃO BOLARMOS UM PLANO CONTRA VIRRAIO, TODOS MORRERÃO!!

Rei, Gaby e Isa se encararam, vermelhos de vergonha:

– Ops! Desculpe-nos Alex. Não nos controlamos.

Continua no próximo capítulo: O Mistério do Homem e sua Casa – Parte 4 – O Plano Contra Virraio.

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Lalá

Posted by Bibi em 5 agosto, 2009

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O Mistério do Homem e sua Casa – Parte 2 – O Novo Vilão

Posted by Bibi em 5 agosto, 2009

No outro capítulo:

Gaby e Rei se casaram e Gaby ficou grávida. Um senhor deu uma casa para eles.

Rei disse:

– Oh, thanks sir. I don’t even know how to retribute. Oh, obrigada senhor. Eu nem sei como retribuir.

– There is one thing you can do. Tem uma coisa que você pode fazer.

– Anything you want. O que você quiser.

– You need to kill the baby when it born. Você tem que matar o bebê quando nascer.

– Oh, sir. I’m sorry, but I can’t. Ah, senhor. Desculpe, mas eu não posso.

– So you can’t stay with the house. Então você não pode ficar com a casa.

– Sir I’m sorry to ask right now, in the middle of this important part of the story, but do you speak Portuguese? Because I think that the readers don’t understand English and it’s very difficult for the author to translate. Senhor me desculpe te perguntar isso bem agora, no meio desta parte importante da história, mas você fala Português? Porque eu acho que os leitores não entendem Inglês e é bem difícil para a autora traduzir.

– Ah, sim. Desculpe-me. Bem continuando: Então você não poderá ficar com a casa. – Então, o homem pensou bem e disse – Ok, você pode ficar com a casa. Que ideia louca essa minha de matar o bebê. Eu sinto muito, muito mesmo.

Rei, sem desconfiar de nada, disse:

– Tudo bem, senhor. E muito obrigada por esse generoso gesto.

– Não há de quê.

Então, Rei deu a nova notícia para sua mulher e Gaby, desconfiada, disse:

– Nossa, mas que golpe de sorte! Mas, você não acha estranho que ele nos de a casa em troca de nada?

Rei, que tinha esquecido de contar da ideia maluca de matar o bebê disse:

– Não temos que se preocupar com isso agora. O importante é que nós temos um lar para nossa família.

– Então ta.

Mas, como ninguém nessa história, infelizmente, não lê mentes, ninguém sabia que o tal inofensivo senhor estava preparando um plano super hiper diabólico.

Enquanto Rei e sua amada estavam descansando, o tal “senhor”  estava bolando seu plano:

– Hehehe, aquele casalzinho inofensivo, não sabem com quem se meteram. Muahahahaháááá.

O que será que o vilão está tramando??  Descubram a

resposta no próximo capítulo: O Mistério do

Homem e sua Casa – Parte 3 – O Plano Diabólico. Muahahahahááá’!!!

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O Mistério do Homem e sua Casa – Parte 1 – Conhecendo os Personagens

Posted by Bibi em 4 agosto, 2009

Era uma vez, uma mulher chamada Maria Gabriela. Certa vez, Gaby se apaixonou por um homem chamado Reinaldo. Reinaldo também se apaixonou por Gaby e pediu ela em casamento. Depois da bela cerimônia, Gaby e Reinaldo foram para sua Lua de Mel, na Venezuela e depois foram para Colômbia. Então Gaby descobriu que estava grávida e Reinaldo disse que voltariam para Venezuela, para morar lá. Reinaldo foi procurar uma casa para morar e disse para um senhor:

– ¡Hola! Yo y mi mujer estamos buscando una casa para vivir. ¿Usted sabe donde tiene una casa para nosotros? Con tres cuartos, si posíble. Olá! Eu e minha mulher estamos procurando uma casa para morar. O senhor sabe onde tem uma casa para nós? Com três quartos, se possível.

– I’m sorry, I don’t speak Spanish. Do you speak in English? Desculpe, eu não falo Espanhol. Você fala Inglês?

– Oh, I’m sorry sir. Yes, I do speak in English. My wife is pregnant and I wanted to know if there is any available house for us and my son or daughter. With three rooms, if possible. Oh, me desculpe senhor. Sim, eu falo Inglês. Minha mulher está grávida e eu queria saber se há alguma casa disponível para nós e nosso filho ou filha. Com três quartos, se possível.

– Oh, yes. There is a house on that street with three rooms. You can use it if you want to. Ah, sim. Tem uma casa naquela rua com três quartos. Você pode usa-lá, se quiser.

– But sir, I don’t want to cause problems, but me and my wife, don’t have enough money to buy it and neither to rent. Mas senhor, eu não quero causar problemas, mas eu e minha mulher não temos dinheiro suficiente para comprar a casa e nem alugar.

– No problems, you can stay with it for free. Sem problemas, você pode ficar com a casa de graça.

– Oh, thanks sir. I don’t even know how to retribute. Ai, obrigada senhor. Eu nem sei como retribuir.

Para saber o que vai acontecer depois, não perca a próximo capítulo: O Mistério do Homem e sua Casa – Parte 2 – O Novo Vilão.

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O Anjo da Guarda

Posted by Bibi em 4 agosto, 2009

Feito por Dodó

CAPITULO 1: CONHECENDO OS PERSONAGENS

Era uma vez um anjinho solitario que não tinha familia e se chamava pubi. Os outros anjos tinham pai, mãe e ainda eles eram anjos da guarda.

Um dia pubi decidiu reagir. Ele queria ser um anjo da guarda e foi procurar uma criancinha que precisava de um anjo da guarda.

CAPITULO 2: A AVENTURA COMEÇA

O pubi foi primeiro ver na casa de uma criancinha chamada Marina. Marina era uma pessoa boa que brincava com sua boneca então pubi perguntou:

-Você precisa de um anjo da guarda porque eu estou aqui para ser  o seu

-Eu sinto muito mas eu ja tenho um ele se chama jack eu sinto muito mesmo-disse a marina-mas eu tenho uma amiga la do canada que precisa de um e se chama natalia.

-Mas o canada é muito longe, onde fica !?!?!?!?

– Não sei te dizer  mas eu acho que é para lá-e apontou para o norte-é eu acho que é na america do norte

-Obrigada eu te agradeço muito- e foi para o norte

Mas o problema é  que o anjinho não sabia que tinha  um monstro no ceu.

CAPITULO 3:O MONSTRO DO CEU

pubi foi voando e voando quando estava quase lá ele vio o monstro medonho do céu então disse:

– O que sera que vai acontecer!?!?!?

– UHAHAHAHAHA EU SOU O MONSTRO DO CEU E VOU TE DESTRUIR  HUAHAHAHAHA!!!!!!!!!!!!!!!!

– Não se eu chamar deus para te deter

– A É COMO

-Pelo meu celular de anjo uhahaha-então ele tussio-cof cof

-NÃO SE EU TIRAR DE VOCÊ- então o monstro foi voando voando voando que o anjinho desviou mas o problema é que o celular caio do céu-UAHAHAHHA VOCÊ NÃO TEM MAIS CELULAR SEU BOBÃO

– Mas eu sou inteligente e vou conseguir passar por você

CAPITULO 4: O HEROI DO CÉU.

Então o monstro foi correndo  em direção ao Pubi. O Pubi não podia fazer nada a não ser ir para o lado então o monstro não pegou ele. Então o monstro disse:

-CADE ELE!!!!

-Eu to atras de você seu bobalhão haha- então o Pubi foi correndo ou melhor voando voando e o monstro se viro e o pubi deu um soco nele então e caio diretamente pro chão. Mas não era chão era mar.

CAPILO5 : ANJO DA GUARDA.

Então Pubi foi correndo em direção ao norte voo voo voo voo então ele chegou no canada e nem sinal da Natalia. Então pubi percebeu que tem que perguntar para varias crianças se elas chamam natalia. Então ele foi em uma casinha pequenininha e vio uma menininha na janela que estava chorando então perguntou:

-Qual é o seu nome?

-Natalia

– Você é amiga da marina la do brasil

-sim

-E porque você esta chorando

-Porque eu não tenho um anjinho da guarda

-Então eu vou ser o seu meu nome é Pubio anjo da guarda.

-OBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

triiiin triiin

– Opa vou atender- disse natalia-ALO oi ta vou chamar, Pubi é pra vc

-Alo, oi majestade sério que OTIMO obrigada

-O que foi

-Eles me nomearam o heroi do céu e vão fazer uma escultura minha e me dar o melhor celular do céu e eu sou  um anjo da guarda ai que  bom

-É que otimo-disse natalia com animo-O que vamos fazer hoje?

– O que vc quizer-disse Pubi

ENTÃO NATALIA E PUBI FIZERAM VARIAS COISA E VIVERAM FELIZEZ PARA SEMPRE!

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Percy Jackson & Os Olimpianos – Cont.

Posted by Bibi em 22 julho, 2009

Pessoal, agora que eu já estou lendo o livro The Battle of The Labyrinth eu já sei o que vai acontecer. Annabeth vai em uma missão junto com Percy, Grover e Tyson em um labirinto (que é maior que Nova York) – o Labirinto de Daedalus. Eles vão nessa missão em busca de Pan, o deus selvagem. Nessa missão, eles enfrentam o monstro Geryon, encontram Nico di Angelo, um dos filhos de Hades – no livro The Titan’s Curse explica quem é Nico di Angelo – que quer matar Percy. Percy também tem sonhos que são uma espécie de visão e são muito vívidos e amendrotadores. Bem, agora eu não posso contar mais porque:
1. Eu não sei mais o que vai acontecer
2. Senão vocês vão saber tudo o que vai acontecer no livro.
Quando eu começar o livro The Last Olympian, eu coloco outro post e falo como vai ser!

Fim!!

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A viagem para João Pessoa

Posted by Bibi em 20 julho, 2009

Eu lembro que uma vez que eu tinha 5 anos eu fui viajar com o papai. Ele ficava coexistindo muito com os eletronicos. Como ele não me ouvia eu peguei uns papeis e durex e colei no computador do papai. Tava escrito ” papai, fala comigo” no outro tava escrito ” papai, pode ir pra praia” e no outro tava escrito ” papai, pode tomar sorvete”. Mas ai o durex acabou. Então eu coloquei no teclado. Depois ele começou a rir. E ele fez um livrinho com uns 20 bilhetinhos.

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Coexistência

Posted by Bibi em 19 julho, 2009

É legal e muito bom coexistir, sabe. O papai coexiste, mas não muito bem. Sabe por quê? Porque ele coexiste muito, muito mesmo. Mas ele coexiste com os eletronicos. A gente tem que gritar pra chamar ele. Uma vez eu gritei o nome dele e ele não respondeu. Eu gritei mais alto ainda e ele não respondeu. Eu gritei mais alto ainda e ele respondeu. Até que enfim. Eu quase fiquei muda (modo de dizer).

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Porque eu me chamo Beatriz

Posted by Bibi em 18 julho, 2009

A mamãe e o papai me deram o nome de Beatriz por causa da música que o Chico Buarque e Edu Lobo fizeram e o Milton Nascimento cantou. Também por causa do significado: Aquela que traz felicidade.

Enquanto a mamãe estava em Ribeirão Preto terminando o mestrado, o papai telefonava pra ela, de São Paulo, e juntos ouviam a música e curtiam.

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BLOGUEIRO COEXISTINDO COM OS ELETRÔNICOS (adaptação)

Posted by Bibi em 17 julho, 2009

por Lu Dias – comentário do blog do Papai
Marlene aparentando calma:
– Sr. Nassif, tem um morto dentro da geladeira.

Nassif sem tirar os olhos do monitor:
– O quê?

Bibi assustada:
– Papai, tem um morto dentro da geladeira.

Nassif perdido no mundo virtual:
– Alguém deixou a porta da geladeira aberta e ele entrou.

Dodó amedrontada:
– Papai, você não está ouvindo? Tem um morto dentro da geladeira.

Nassif lendo os comentários do trivial:
– Outro?

Marlene paralisada:
– É o mesmo, senhor Nassif. O que é que eu faço?

Nassif detectando uma mosca assassina:
– Com o quê, Marlene?

Bibi trêmula:
– Com o morto que está dentro da geladeira, PAPAIIII…

Nassif eliminando comentários:
– Deixe lá. Com o calor que está fazendo, tirando de lá estraga.

Ruiva entrando nervosa:
– Nassif, temos que chamar a polícia.

Nassif testando o Fire Fox:
– Polícia? Pra quê polícia, Ruiva?

Ruiva descontrolada:
– LUIS NASSIF, há um morto dentro da geladeira!

Nassif preparando um novo post:
– Outro?

Marlene desconsolada:
-É o mesmo, senhor Nassif. O que o senhor quer que eu faça para o jantar?

Nassif entretido com o micro:
– Eu estou com um pouco de fome. Faça só um franguinho na manteiga.

Ruiva irritada:
– Nassif, onde é que a Marlene vai arranjar um frango a esta hora?

Nassif perdido na blogosfera:
– Há um morto dentro da geladeira.

Depois de 3 horas no computador, ele se depara com a família toda desmaiada e clama:

– Meu Deus, o que aconteceu aqui?

Laurinha:
– AU..AU…AU

Respondido por: Luis Nassif

hahahahahahahahahahahaha… Captou completamente o espírito descrito pela Bibi.

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Twilight / Crepúsculo

Posted by Bibi em 16 julho, 2009

Eu li uma coleção de livros chamada Twilight ou Crepúsculo. A autora deste livro é Stephenie Meyer, também autora do livro The Host. Os livros que estão na coleção Twilight são:

  1. Twilight/Crepúsculo
  2. New Moon/Lua Nova
  3. Eclipse/Eclipse
  4. Breaking Dawn/Amanhecer

A coleção é sobre a família vampiro Cullen. Bella Swan conhece Edward Cullen, e ele quer chupar o sangue dela, porque é muito cheiroso. Mas Edward e os Cullen não chupam sangue de humanos, por isso eles convivem com humanos. Então como Edward não quer matar a Bella, ele fica agindo como se odiasse ela, mas ela não sabe disso, então ela acha que twm algo de errado com ela. Bella se apaixona por Edward e isso vira um problema para os Cullen e para Bella. Os livros são narrados por Bella, menos uma parte de Breaking Dawn, que é narrado por um amigo de Bella, Jacob.

Stephenie Meyer começou a escrever um livro desta coleção, chamado Midnight Sun – Sol da Meia-Noite -, que é o Twilight narrado por Edward. Quando a autora tinha escrito até o capítulo 12 (ainda era só um rascunho, sem correção), o que dizem é que ela deu à uns amigos de confiança dela, para darem uma olhada e verem se estava bom. Então uma dessas pessoas passou adiante e esse manuscrito acabou sendo liberando na internet, ilegalmente. Stephenie ficou muito triste de terem visto um pedaço dorascunho do trabalho dela, e achou que os leitores dela deveriam poder ler, sem ter que usar downloads piratas, então, ela disponibilizou o rascunho no site dela, mas ela não irá terminar o livro e publicá-lo, o que é uma pena.

Eu gostei desta coleção, porque este livro é ficção, misturado com a realidade e eu acho estes tipos de livros muito interessante.Eu acho que o livro é muito melhor que o filme, porque no livro se usa a imaginação e tem muito mais detalhes.

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Defeitos e Qualidades

Posted by Bibi em 16 julho, 2009

Alguns defeitos e qualidades de algumas pessoas de minha família são:

Clara (minha sobrinha) – A Cacá é as vezes mal-humorada e nervosa, mas, por outro lado, ela tem ideias muito legais e iteressantes e ela é muito organizada!

Dora (minha irmã) – A Dora é um pouco agressiva e xereta e muuuito insistente, mas ela é muito divertida e engraçada!

Renata (minha mãe) – A mamãe ela não deixa a gente dormir muito tarde – tipo meia-noite- mas ela tem bom gosto e é muito carinhosa!

Luís Nassif (meu pai) – O papai ele é um pouco distraído, tá legal muito distraído (sem ofensa papai) e dorminhoco, mas ele é divertido e brincalhão!

Marina (minha tia) – A titia é dorminhoca e baladeira, mas ela leva muito a gente pra passar (e isso é muito bom), e é muito divertida!

Sebastiana (minha avó) – A vovó trabalha bastante, mas ela é muito legal e ama eu e a Dodó e a gente também ama muito ela e adora ir na casa dela!

Eduardo (meu avô) – O vovô gosta bastante de futebol e isso é uma coisa boa, mas também há outras coisas boas nele, como que ele é muito engraçado e ele e a vovó sempre ao chocolate pra gente!

Laurinha (minha cachorra) –  A Laurinha late muito a noite e é muito bagunceira, mas ela é muito fofa e mesmo que eu não brinque com ela, ela gosta de mim e eu amo ela!

Luiza (minha irmã) – A Luizinha é um pouco insistente e teimosa, mas ela é muito legal e fofa!

Mariana (minha irmã) – A Mariana grita um pouco, mas ela é muito divertida e carinhosa!

Bibi (eu) – Eu sou um pouco mal-humorada quando eu acordo cedo e durmo tarde e também sou respondona, mas, na minha opinião, eu sou simpática e engraçada!

Todas essas pessoas que eu coloquei eu amo, mas também há outras pessoas, como: Tia Cacá, Tia Loló, Tia Rê, Tia Eze, meus primos: Thomaz, Bebel, Joana, Julia, Gustavo, Renato, Fábio, Kika, Paula, Gabi. E também há o Titio Marcelo, a Tia Inácia, o primo Gabriel e o primo Iago mas eu não vejo eles a muito tempo!

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